quinta-feira, 9 de abril de 2020

Crítica: Transamazônica, de Rudinei Borges

À luz de belíssimas fotos do artista-fotógrafo paraense Melvin Quaresma, o dramaturgo e poeta Rudinei Borges apresentou o espetáculo teatral "Transamazônica" no Teatro da SP Escola de Teatro, na sede Roosevelt, em São Paulo, com atuação de Geraldo Fernandes e Leandro Lago. Obra que para alguns anuncia, e para outros relembra, com um belíssimo registro e cuidado estético, o que era pra ligar os homens de um lugar para o outro, em um canto muito remoto: a cidade de João Pessoa até a fronteira com o Peru, estrada esta que fora por um tempo considerada um tremendo fiasco. 



         Um tempo depois o projeto acontecera e chamada não mais de Transamazônica, e sim de BR-230. O presidente da época, Emílio Médici, se fizera valer do acontecimento, porém segundo relatos, menos da metade das expectativas para o projeto foram alcançadas, além dos pouquíssimos e precários cuidados tomados com a floresta amazônica, patrimônio brasileiro conhecido em todo o mundo. O espetáculo tem a cenografia e figurinos feitos por Telumi Hellen, iluminação por Decio Filho, e ainda contou com Murilo de Paula na direção de elenco. O projeto aconteceu com incentivo do Prêmio Zé Renato de Teatro e se fez possível graças ao apoio de todos os envolvidos em todas as etapas do processo. Importante ressaltar que Rudinei é também autor dos espetáculos "Dezuó", "Breviário das Águas", "Epístola 40", bem como dos livros "Memorial dos Meninos", "Dentro é Lugar Longe" e também "Chão de Terra Batida". Conheça e acompanhe um pouco mais o trabalho do artista pelas suas redes sociais. 

Por hoje é isso, obrigado pela visita. 
Interaja comigo lá pelo Twitter: Jhony Uriel 


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