sábado, 3 de janeiro de 2015

PROSA MASCULINA SOBRE O FEMINISMO


Os homens estão enfim entendendo que as mulheres chegaram na política e foi pra ficar, o Feminismo já é um movimento que existe há um certo tempo no Brasil. As mulheres lutam por um pouco de igualdade – no que é atinente aos assuntos comuns aonde apenas os homens tinham voz, o cenário agora é outro, já com muito tempo de militância e de lutar por espaço, as mulheres entre elas organizam movimentos, passeatas e saraus para maximizar o grito pelos seus direitos. Personalidades como a crítica polonesa Laura Mulvey, a rapper Luana Hansen, a deputada Carlota Queirós e o grupo Juntas na Luta, mulheres que lutam contra a violência à mulher, contra a discriminação no trabalho, contra a falta de importância dada a contribuição das mulheres em diversos movimentos históricos e culturais na história, e ainda por tantos outros objetivos. Com o Feminismo as mulheres passaram a se encorajar nos aspectos políticos e partir então a construir carreiras profissionais dentro não só da Política, mas também n’outras áreas profissionais, na Literatura, na Escola, nas Artes Plásticas, no Cinema, na Medicina, e em tantas outras demandas que antes eram atendidas apenas por profissionais homens, orgulho esse que fora conquistado ao dar vez à primeira presidente mulher no Brasil, Dilma Rousseff – a partir de 1º de Janeiro de 2011.

É uma surpresa muito grande para parte da sociedade lidar com situações em que a mulher toma a frente em diversos cargos de liderança, afinal de contas, é muito mais fácil e mais cômodo viver em uma relação doméstica heterossexual aonde o homem sai para trabalhar e a mulher fica em casa fazendo o papel submisso de esposa do que o contrário, difícil não é manter os valores morais cristãos, o difícil é exatamente o contrário: ir contra eles. O direito tem que ser igual pra ambos, nunca houve o incentivo para que os papéis fossem invertidos, não se trata disso, mas sim com relação a igualdade, não deve se torturar realimentando uma cultura preconceituosa e patriarcal em que os encargos de uma família caberão somente aos homens, se a medida é igual pra ambos o acordo deve ser tanto nos encargos familiares quanto na hora de rachar a conta do motel, não pode ser conveniente apenas para um lado.

De certa forma, as mulheres ainda são o lado mais prejudicado no aspecto trabalho, pois uma mulher ainda recebe menos que um homem – ocupando um  mesmo cargo, e a mulher ainda sofre mais com relação a exposição à ameaças sexuais numa rua solitária – por exemplo – e ainda de outras maneiras, espero que esse cenário mude, a figura da mulher como o gênero mais frágil. Igualdade é o que elas lutam, acho justo, é um direito delas.