segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Sabe quando a Rita Lee falava sobre ser a Ovelha Negra?

Oi minha gente, este texto vi na time-line do Condesso, um amigo querido lá do Blog Descontrole Remoto, e decidi trazer aqui pra vocês lerem também, pois a mim fez muito sentido, segue abaixo:


As chamadas “ovelhas negras” da família são, na verdade, caçadores natos de caminhos de libertação para a árvore genealógica.
Os membros de uma árvore que não se adaptam às normas ou tradições do sistema familiar, aqueles que desde pequenos procuravam constantemente revolucionar as crenças, indo na contramão dos caminhos marcados pelas tradições familiares, aqueles criticados, julgados e mesmo rejeitados, esses, geralmente são os chamados a libertar a árvore de histórias repetitivas que frustram gerações inteiras.
As “ovelhas negras”, as que não se adaptam, as que gritam rebeldia, cumprem um papel básico dentro de cada sistema familiar, elas reparam, apanham e criam o novo e desabrocham ramos na árvore genealógica.



Graças a estes membros, as nossas árvores renovam as suas raízes. Sua rebeldia é terra fértil, sua loucura é água que nutre, sua teimosia é novo ar, sua paixão é fogo que volta a acender o coração dos ancestrais.
Incontáveis desejos reprimidos, sonhos não realizados, talentos frustrados de nossos ancestrais se manifestam na rebeldia dessas ovelhas negras procurando realizar-se. A árvore genealógica, por inércia quererá continuar a manter o curso castrador e tóxico do seu tronco, o que faz a tarefa das nossas ovelhas um trabalho difícil e conflituoso.
No entanto, quem traria novas flores para a nossa árvore se não fosse por elas? Quem criaria novos ramos? Sem elas, os sonhos não realizados daqueles que sustentam a árvore gerações atrás, morreriam enterrados sob as suas próprias raízes.
Que ninguém te faça duvidar, cuida da tua”raridade” como a flor mais preciosa da tua árvore. Tu és o sonho de todos os teus antepassados.
Bert Hellinger


A reflexão me colocou bastante pra pensar, espero que tenham gostado. Não deixando, claro, de fazer a referência ao Bert Hellinger, autor da prosa, e a indicação do Condesso

domingo, 6 de janeiro de 2019

Suicídio na Juventude

Nos tempos atuais que vivemos é muito necessário falar a respeito desse assunto, infelizmente, este é um mal que tem me atingido muito próximo dos últimos tempos pra cá. Ao todo foram 3 pessoas, 3 casos de gente querida próxima de mim que eu tive de lidar, e cada uma delas me tem trazido diferentes reflexões. O primeiro caso deles foi a minha amiga Luciane, que era uma das minhas companheiras na adolescência, uma pessoa pra lá de querida que ia comigo nos rolês de rock, nos meus 14 anos iniciei um forte interesse pela cultura gótica, e esta minha amiga embora não compartilhasse do mesmo apreço, me acompanhava nos eventos e nos shows das bandas. 




A segunda pessoa querida que infelizmente a vida me levou, foi o Daniel Marques, que era uma pessoa de incrível sorriso, energia contagiante e não havia quem estivesse perto e não ficasse também feliz. O Dani era ator, poeta, preto empoderado e o som da risada dele, meu Deus, era de fazer a gente ir ao céu e voltar. Foi uma surpresa enorme pra gente, saber que por trás daquela energia tão positiva estaria outra negativa tão forte lutando pra se sobressair, perdemos uma pessoa preta ímpar. Por fim, mas não menos importante, a pessoa que perdi foi alguém também da arte, a querida Fernanda Freitas, que se foi hiper jovem, aos 28 anos, deixando noivo e filho pequeno, uma tristeza, mas aí fica novamente a reflexão, o que falta na juventude pra se sentir completa?