quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Wander Carossi em "Mundo Urbano", confira o trabalho do artista

 

O assunto hoje é um artista paulistano do cenário rock, chamado Wander Carossi, que já vem produzindo faz um tempo, e fez parte de um movimento de São Paulo, organizado pelo músico André Rima, o evento VM Show, que envolvia a comunidade dos vocalistas de metal ainda no Orkut, antiga rede social muito popular. Wander segue seu caminho produzindo junto à banda Wastelands, contudo, é sobre seu álbum solo que irei comentar neste dia de hoje. 


    
Em "Mundo Urbano" (2018), o artista passeia por temas que  atravessam a vida do rockeiro: amizade, tentações, a vida na metrópole, a liberdade, o acaso, solidão, maturidade, o tempo, castigo, e outros temas. O álbum tem canções interessantes, riffs e guitarras bem bacanas. Em "Pra Quê Ocultar?", temos uma espécie de castigo sendo retratado, onde precisam ser encaradas as coisas de frente, a verdade e outras coisas que não podem ser escondidas. Incômodos também fazem parte dos questionamentos e provocações desta música. No entanto, a música também tem momentos que falam da tentativa de fazer diferente, parar de ocultar certos sentimentos e quem sabe, dar inclusive, a chance do acontecimento de um novo romance, que pode mudar as coisas pra melhor. 

    Em "Lugar Nenhum", o acaso é abordado por Wander, a dicotomia entre a liberdade e a sensação de sentir-se encurralado por algo, letra por sua vez, muito interessante, devido a tratar da cidade, não apenas falando sobre ela, mas também ambientar o ouvinte com seus muitos elementos. Esta soa como uma das melhores faixas do álbum, e possui riffs bem cativantes. Na faixa "O Sonho", iniciada já pela guitarra, o artista fala sobre solidão e também pela busca. O mundo sempre nos surpreende, de variadas maneiras, e muitas das coisas que deixamos ir embora, em algum momento da vida, se apresentam a nós novamente, agora já com a ação do tempo, e tudo que o mesmo provoca. A canção fala também, de certa forma, sobre maturidade e seus desdobramentos, diz sobre fazermos o que precisa ser feito, no exato momento em que uma atitude nos é cobrada, ainda que doa.    

    Na "Amigos de uma Vida" os riffs são bem divertidos, é narrada a história de um rapaz que aprecia momentos na presença de amigos, enquanto vive suas desventuras. Enquanto a bateria oferece viradas também muito boas, a história se desenvolve falando sobre o que todo bom rockeiro espera de um final de semana em seu bar cativo, de sempre. No disco ainda tem "Jogo de Azar", que aborda a vida de um homem rodeado por tentações, dentre elas: jogatina, mulheres, cigarro, drogas, dentre outros. E a música alerta sobre riscos que passa aquele que faz escolhas não muito pensadas, levando qualquer um pro buraco. Já em "Caipira no Sertão Paulistano" o artista retrata a vivência de um alguém interiorano, agora transeunte de uma grande metrópole, sentindo-se pertencedor de todas as maravilhas e novidades que descobre desbravando a São Paulo da Santa Rita (Lee) de Sampa. Vale destaque também para a faixa "O Tempo e as Canções", uma das composições mais bonitas da carreira do artista, vale a pena conferir. 

Confira um pouco do trabalho de Wander Carossi: 



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sábado, 3 de setembro de 2022

Ex-Prisioneiro, na Exposição Creative Collectibles

Oi gente, 

Comentei aqui no meu último texto, sobre os meus feitos enquanto artista-plástico, feliz demais em poder dar esta notícia, falar sobre isto e dizer para as pessoas sobre o que sei fazer. Hoje trago aqui outro importante acontecimento pra mim, a participação que eu fiz na Exposição Creative Collectibles 2021, promovida pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, que pra mim foi de uma honra sem igual ter feito parte.




O trabalho apresentado desta vez foi a performance "Ex-Prisioneiro", que fiz sob orientação/acompanhamento do renomado artista Luciano Zanetti, conhecido por seus importantes trabalhos já indicados inclusive ao Prêmio PIPA, uma honra pra mim, ter sido dirigido por ele nesta aventura. Com este trabalho provoquei algumas questões que me atravessam como homem e como artista, que são questões como a Bissexualidade, a Afro-Latinidade e o meu desejo de transitar no universo da Performance, e conhecer suas questões e pormenores no geral. 

O trabalho desenvolvido para fazer parte desta exposição, foi executado pensando no vídeo, devido ao contexto pandêmico em que estávamos envolvidos no momento da feitura do trabalho. Não fosse o contexto de pandemia, e os protocolos de saúde, a performance seria apresentada presencialmente - que é algo muito possível de acontecer em algum outro momento. Colocarei aqui alguns registros de prints, fotos, vídeos e outras informações retidas para comprovação do acontecimento da mesma, que serve também pra você conhecer em maiores detalhes sobre o que foi executado, sobre a poética do trabalho e também os temas trazidos por mim, enquanto artista, pra ser discutido nesta ocasião. 




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