quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Daniela Mercury homenagem ao astro John Lennon

 Que a artista Daniela Mercury é multifacetada, todos já sabem, mas é novidade para muitos que ela é também uma tremenda admiradora do trabalho de John Lennon,  bem como o seu legado como pacificador. A artista já chegou inclusive, a fazer uma releitura do famoso retrato do músico junto de Yoko Ono, sua esposa e também artista. A foto foi usada na capa de seu disco “Vinil Virtual”, importante trabalho da carreira de Daniela, onda a mesma lança o hit “Rainha Má”. Neste trabalho, Daniela vem lançando uma maldição a todos os que escutarem, onde na licença poética, todos voltam a ser criança por alguns momentos, para acessar a pureza necessária pro mundo ser melhor, quebrando assim, a onda de coisas ruins que vem acontecendo no mundo. Que Daniela é uma artista intrépida e ousada, todos já sabem, agora que ela se inspira também em ídolos do rock é uma novidade para muitos, ao ver que uma compositora intérprete de música baiana pode buscar, sem nenhum problema, uma referência em John Lennon, embora os gêneros musicais não sejam os mesmos.



                
Concedido à revista Rolling Stone, originalmente em janeiro de 1981, a foto icônica de John Lennon ao lado de sua esposa, agora é traduzida de forma muito bem feita pela intérprete de samba-reggae. Daniela posa nua ao lado de sua companheira Malu Verçosa, não de forma sensual, mas de forma muito poética e artística, desta maneira ela discursa a favor dos direitos LGBTs, dizendo ainda que não é isso que faz de uma pessoa diferente da outra, todas as formas de afeto são permitidas. Agora em 2020, Daniela volta a homenagear o astro rockeiro John Lennon, desta vez em seu novo disco, intitulado “Perfume”. O álbum traz as faixas “Rainha da Balbúrdia”, “Triatro”, “Pagode Divino”, “Exalou” e também a faixa que motivou a escrita deste texto, a regravação feminina da canção “Imagine” para o hit de John Lennon. A faixa “Imagine” está no presente no disco, e fica aqui também registrada a apresentação da cantora, performando o hit:


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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

A Tragetória do grupo Biquíni Cavadão

 O grupo que desde a década de 80’s embala grandes canções nas estações de rádio do país, tem em 1982 a sua trajetória iniciada, logo de primeiro momento com o nascimento da canção “Tédio”, que é um dos principais hits da banda.  Alguns dos integrantes já se conheciam desde antes do início do conjunto surgir, e já vinham tocando durante algum tempo, porém só consideram mesmo a partir do momento onde entenderam que a banda tinha se tornado de fato, profissional. A banda já lançou muitos trabalhos entre CDs, DVDs, coletâneas, especiais, turnês, clipes e ainda se apresentaram por todos os lugares do país. Poucas pessoas sabem, mas a inspiração para o nome do grupo, foi dada pelo também músico e grande nome da música nacional, Herbert Vianna. Após um começo promissor, quem diria que a banda fosse lançar tantos hits como “Janaína”, “Soltos pelo Ar”, “Roda Gigante”, “Vento Ventania”, “Zé Ninguém”, “No Mundo da Lua”, “Inseguro de Vida”, “Timidez” e ainda tantos outros sucessos.



    O grupo que já se apresentou em muitos eventos, festivais, programas de TV, tiveram também uma grande participação como show de abertura do Alice in Chains e do Red Hot Chili Peppers em 1993, num evento de grande porte, chamado Hollywood Rock Festival, o que os projetou para públicos ainda maiores. Nestes anos todos de carreira, o grupo já passou por todas as grandes gravadoras do país, inclusive já lançaram também discos independentes, mesmo depois de já serem consagrados no rock nacional. Participaram da trilha sonora de algumas telenovelas, fizeram muitas parcerias e colaborações, CD instrumental infantil, e no ano de 2013, tiveram o hit “Roda Gigante” indicado como melhor música do ano na famosa premiação Grammy Latino.

    Algo bem bacana sobre a banda, é que os mesmos seguem invictos, desde 1982, ano de seu surgimento, sem nunca teve interrompido suas atividades, afirma Bruno Gouveia, que diz ainda que o Biquíni Cavadão pretende continuar produzindo por muito tempo ainda. Confira o vídeo da canção "Roda Gigante", um dos grandes sucessos do grupo:



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sábado, 23 de maio de 2020

Clan of Xymox, os pioneiros da cena gótica e Dark-Wave


O grupo formou-se em 1981 na Holanda, comandada por Ronny Moorings, Anke Wolbert e Pieter Nooten, hoje são um dos maiores nomes do rock gótico mundial. Lançaram diversas canções muito tocadas até hoje em inúmeras festas e discotecagens no mundo inteiro, sua musicalidade gira em torno do Dark Wave e também Rock Gótico. A banda logo no começo de sua existência chegou a se apresentar muito com outro grupo bem conhecido da época, o Dead Can Dance, e nestas turnês conjuntas foi que o Clan of Xymox acabou conseguindo boas oportunidades para lançar os primeiros álbuns com grande alcance de público. O grupo, assim como inúmeras outras bandas, teve sua formação modificada já muitas vezes, porém o integrante que segue desde o início do grupo até aqui é Ronny Moorings.
            O grupo foi precursor do que chamam de Dark Wave, que é uma vertente do rock gótico, porém com características diferentes. O Dark Wave é uma mistura de pós-punk com new-wave, que era um gênero muito em alta na época (por exemplo, pelas bandas Tears for Fears e também o A-ha), só que na verdade o dark-wave nasce como resposta a este estilo, só que com uma roupagem um pouco mais obscura, é justamente a antítese do new-wave que era altamente colorido e energético. No dark-wave muitas das músicas e canções não apenas do Clan of Xymox, mas das bandas do mesmo nicho e estilo, eram tocadas em acordes tonais menores, trazendo uma atmosfera mais densa às canções de um modo geral. A presença de sintetizadores era algo muito forte também, os teclados synth faziam a diferença na sonoridade das bandas do estilo, é um tipo de rock que leva consigo ainda características do new-wave, pegada dançante, porém não festiva. Era comum também o uso de bateria eletrônica e samplers de inúmeros efeitos diferentes, o impacto do trabalho do Clan of Xymox, do Depeche Mode e outras bandas do mesmo gênero, contribuiu em massa para o crescimento do público que veio a aderir à subcultura gótica. Tem diferenças um pouco do rock gótico, devido ao dark-wave ser um pouco mais eletrônico, porém o público de ambos acaba consumindo os dois estilos, tocam muito inclusive até hoje nas discotecagens góticas nas casas de rock do mundo inteiro.


            A set-list dos shows do Clan of Xymox são sempre uma incógnita, pois o grupo tem tantos álbuns, que até mesmo os fãs já não mais conseguem contabilizar. A banda lançou alguns dos seus discos com o nome apenas de Xymox, como se fossem duas bandas paralelas, mas o grupo na verdade sempre foi o mesmo, alteraram apenas a nomenclatura durante algumas vezes. Com tantos discos, é muito difícil montar repertório para determinados shows sem decepcionar algum fã ou outro. A banda colocou uma de suas canções no filme “The Girl with the Dragon Tattoo” alguns anos atrás, e sempre ficam muitos felizes quando seus temas são usados em filmes ou em trabalhos cinematográficos no geral. Vale ressaltar também que o Clan of Xymox já teve músicas em trilha-sonora de jogos de vídeo-game. Confira mais sobre o trabalho da banda, seguirá abaixo a apresentação deles em um de seus últimos lançamentos, a canção “She”:


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sábado, 2 de maio de 2020

Aos 36 Anos de Contribuição à Música, Blaze Bayley Continua


Nome já consagrado dentro do metal, Blaze Bayley é um artista inglês que está em atividade desde 1984 e em sua trajetória artística já gravou 22 discos, possui 13 turnês internacionais e diversos singles e clipes que evidenciam a sua majestosa contribuição para o mundo do heavy-metal. Blaze durante a década de 90’s fez muitas viagens junto ao Iron Maiden, banda que participou que acabou o projetando internacionalmente. Porém aqui focaremos na trajetória individual do artista, dando ao mesmo o protagonismo que merece. Além de cantar, Blaze toca também teclado, embora não o faça nas apresentações, este é mais um talento que o vocalista possui.
Principal letrista de sua carreira solo, ele divide o palco com bandas locais nos países onde vai se apresentar, inclusive no Brasil ele sempre é acompanhado por bandas tributo ao Iron Maiden, que além de seus repertórios habituais, aprendem também suas músicas próprias para poder acompanha-lo. Blaze fala em seus trabalhos, de diversos temas, no disco Tenth Dimension, por exemplo, ele aborda o tema da física quântica, em Silicon Messiah ele fala sobre inteligência artificial, ainda durante a sua carreira tratou de outros temas, influência das autoridades, conhecimentos secretos, conspirações, vida pessoal, dentre ainda outros temas. Como todo e qualquer artista, Blaze já passou por altos e baixos sua carreira, contudo são 36 anos de história dentro do heavy-metal, já que antes de cantar na “donzela de ferro”, ele também participou de uma outra banda chamada Wolfsbane, com quem cantou por muitos anos. O artista já veio se apresentar muitas vezes no Brasil, onde se encontram muitos dos fãs de seu trabalho solo, relava também que gosta muito de provar as iguarias da culinária brasileira.



       Tendo já sido perguntado a respeito de sua maior lembrança do Brasil, Blaze relembra que aqui aconteceu o primeiro grande show que ele fizera para grande público, conta em entrevista para o blog Metal Domination, que a sua primeira apresentação em estádio foi em terras brasileiras, o que o marcou muito. Afirma também na mesma entrevista, que rompeu com a gravadora que fazia parte, para poder ter maior autonomia de comandar e ditar as regras de seu próprio trabalho, diz ainda que hoje é financiado inteiramente pelos fãs que compram seus CDs físicos quando ele vem se apresentar. Também por este motivo Blaze gosta muito do contato com os fãs e faz questão de que seus meet&greets sejam gratuitos, para que ele possa retribuir aos fãs pessoalmente pelo carinho dedicado a ele em todos estes anos de carreira. Em meio a críticas muito pesadas, Blaze conta que na verdade não mais se importa com o que dizem a seu respeito. Hoje com mais de 3 décadas contribuindo com a música, o artista salienta que qualquer pessoa pode passar por complicados momentos pessoais, mudanças repentinas de vida, e que é muito humano ter consciência disso, fica imensamente emocionado em saber que canções que escreveu ou cantou, pudessem ter feito parte da vida de tanta gente. Confira abaixo a apresentação de Blaze com a canção “The Launch”:


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terça-feira, 14 de abril de 2020

Crítica: Coletânea ‘O SUBSOLO-VOLUME 2’



Definimos o conceito de coletânea como uma seleção de diferentes obras, um grupo seleto de canções que entram em um álbum para divulgar não apenas um grupo, mas sim vários artistas e bandas. Na literatura chamamos de antologia, mas aqui comentarei a respeito do CD O Subsolo, volume 2. Com iniciativa do Blog O Subsolo, André Bortolai lança a coletânea para apreciação de todos, aqui em “O Subsolo, volume 2” o público conta com 20 canções de diferentes lugares do Brasil. No disco há uma canção da banda Melanie Klain chamada “Abençoados por Deus”, onde nos confundimos se o teor da banda é voltado mesmo para o white rock ou apenas se esta canção isoladamente tem subtexto gospel, o que não tira a beleza da música. O som é bem pesado e com presença, a banda sendo religiosa ou não, mostra que a organização dá espaço e liberdade para que as bandas se expressem de forma livre, o que é muito importante, a banda de certo mandou muito bem no som, avaliação: 8. Vale ressaltar também que a banda possui um álbum intitulado “Análise do Caos” que está disponível a todos para audição na Internet, recomendo conhece-los, vale muito a pena.
                A coletânea traz também no álbum, uma canção chamada “Mulher-Gato”, da banda catarinense Cherry Ramona, som muito bem produzido, com uma sonoridade bem jovem, a música do grupo é maliciosamente masculina, pra lá de divertida e tem tudo para ser tema de fantasia na cabeça da rapaziada, avaliação: 7. O disco traz também Luciano Granja, com um vocal pra lá de maduro e agradável, a música desde o seu início nos entusiasma a querer prestar atenção, o que é muito importante. A canção “Vontade de Voar” suscita algo a respeito de um passeio, de postura e de mudança, inspira reflexão sobre as nossas liberdades individuais de maneira muito peculiar, um elixir pra quem quer encorajar-se a ir embora seguir o próprio rumo sem olhar para o passado, e como a própria canção diz, “subir no telhado e alçar voo”, avaliação: 9. Quem participa também da coletânea é o artista catarinense Kiko Oliveira, que contribui com a canção “Estou Tão Cansado”, onde o eu-lírico da música demonstra vir de alguém que, aparentemente, com algo se incomoda. A música tem uma levada também muito agradável, que gira em torno do rock e do pop, canção que tem um “Q” urbano e até mesmo político, ao mesmo tempo sem soar bobo como muitas bandas locais acabam por se equivocar, ao meu ver, a melhor faixa da coletânea, avaliação: 10. Os cariocas da Banda Reduto chegam ao projeto com a canção “Ardor”, que além de ser ótima, possui uma poética que funciona perfeitamente, a música começa e muda para uma outra levada, contudo não se torna entediante, ao contrário, segue marcante até o seu findar. Esta canção leva a imaginarmos como é que seria ver um vídeo clipe destas coisas sendo representadas, traz-nos uma curiosidade tremenda para ver este feito acontecendo; avaliação: 9.


                Por fim, mas não menos importante, a Banda Basttardos, que participa do disco com uma canção que divulga o próprio nome do grupo. A música "Basttardos" tem uma introdução pra lá de cinematográfica, som bem equalizado, agradável de se escutar, levada de bateria muito bem executada e tudo muito bem trabalhado. O vocal é que podia ganhar um pouco mais de destaque, pra que possamos compreender a letra na íntegra, que foi o único ponto que encontrei onde o grupo poderia otimizar um pouco mais a canção, que é muito boa. Destaque também para o solo de guitarra o final da música, está esplêndido, guitarra que por sua vez, trouxe à canção uma ótima impressão, causou um bom desfecho também. A coletânea traz consigo outros artistas e bandas, acesse o Blog O Subsolo para conhecer mais a respeito dos CDs físicos, vale muito a pena.

A quem se interessar, me siga também no Twitter (Jhony Uriel), onde comento muitas coisas sobre música, arte, cinema e sempre coloco indicações musicais de diferentes gêneros, inclusive sobre heavy-metal. 

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Crítica: Transamazônica, de Rudinei Borges

À luz de belíssimas fotos do artista-fotógrafo paraense Melvin Quaresma, o dramaturgo e poeta Rudinei Borges apresentou o espetáculo teatral "Transamazônica" no Teatro da SP Escola de Teatro, na sede Roosevelt, em São Paulo, com atuação de Geraldo Fernandes e Leandro Lago. Obra que para alguns anuncia, e para outros relembra, com um belíssimo registro e cuidado estético, o que era pra ligar os homens de um lugar para o outro, em um canto muito remoto: a cidade de João Pessoa até a fronteira com o Peru, estrada esta que fora por um tempo considerada um tremendo fiasco. 



         Um tempo depois o projeto acontecera e chamada não mais de Transamazônica, e sim de BR-230. O presidente da época, Emílio Médici, se fizera valer do acontecimento, porém segundo relatos, menos da metade das expectativas para o projeto foram alcançadas, além dos pouquíssimos e precários cuidados tomados com a floresta amazônica, patrimônio brasileiro conhecido em todo o mundo. O espetáculo tem a cenografia e figurinos feitos por Telumi Hellen, iluminação por Decio Filho, e ainda contou com Murilo de Paula na direção de elenco. O projeto aconteceu com incentivo do Prêmio Zé Renato de Teatro e se fez possível graças ao apoio de todos os envolvidos em todas as etapas do processo. Importante ressaltar que Rudinei é também autor dos espetáculos "Dezuó", "Breviário das Águas", "Epístola 40", bem como dos livros "Memorial dos Meninos", "Dentro é Lugar Longe" e também "Chão de Terra Batida". Conheça e acompanhe um pouco mais o trabalho do artista pelas suas redes sociais. 

Por hoje é isso, obrigado pela visita. 
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domingo, 22 de março de 2020

Reciprocidade é o que garante um Convívio Saudável

Olá pessoas queridas, 

Cá estou a refletir sobre uma coisa que me pega muito, no que diz respeito às relações humanas: a reciprocidade. Reciprocidade tem por definição algo que é correspondente entre opostos sentidos. Também pode-se utilizar ainda a palavra mutualidade para ilustrar melhor o assunto. Costumo acreditar que reciprocidade é como uma regra de etiqueta para uma boa convivência, e tal prática é essencial para que qualquer convivência aconteça de modo saudável.   

  

          É muito verdade que no mundo nós recebemos exatamente aquilo que nós damos a ele, claro que há exceções e que também há injustiça em algumas coisas na vida da gente, mas na grande maioria das vezes as coisas funcionam assim: a gente recebe o que dá. Praticamos a reciprocidade quando queremos uma vida com mais leveza, com mais tranquilidade, e se somos capazes de compartilhar e trocar com o outro, tudo mais facilmente acontece. Gosto muito de pensar na reciprocidade como "eco", onde nós conseguimos de modo muito simples compreender que a vida é como se gritássemos algo na montanha e escutássemos a mesma coisa de volta, isto é, inclusive, matéria de um livro do autor Roberto Shinyashiki, em um livro que fala sobre prosperidade e tudo mais, mas o assunto aqui nós não iremos fugir, que é a reciprocidade. Quando falamos de reciprocidade as coisas funcionam mais ou menos que assim: se você quer competência nas pessoas que trabalham ao seu lado, demonstre ser competente também; se você quer atenção por parte de quem você ama, dê a atenção que você gostaria de receber, e daí por diante. 

          A nossa vida é o reflexo do que a gente faz, jamais colheremos bananas se o que plantamos são batatas, por isso cuide do que você ama, e dê muito valor a quem se interessa por você. 

Fica a reflexão, pense nisso! 
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Lancei um cover novo no meu canal do YouTube, 
Caso sinta o desejo de assistir e conferir, segue abaixo: 






          Muito obrigado!
          

terça-feira, 17 de março de 2020

Sobre Enviar e Receber Cartas

Olá, 
Como vão as coisas por aí? 

Nestes últimas dias tenho pensado, refletido umas coisas e resolvi vim aqui trazer para que mais alguém pudesse refletir estas mesmas coisas comigo, quem sabe eu não estou de todo errado? Desde sempre, tive o costume de me corresponder com alguns amigos especiais por carta, é um jeito tão legal de conversar com as pessoas que gostamos, sei lá, não é o jeito mais rápido, eu sei, contudo, é muito gostoso guardar ali algo físico que a própria pessoa escreveu, sua caligrafia e o envelope escrito o nosso nome, eu pelo menos dou muito valor a isso e acho o maior barato. 



         Receber uma carta faz a gente se sentir muito bem, colocá-las num lugar não apenas físico, mas afetivo, saber que alguém a quem temos apreço, dedicou um pouquinho de seu tempo para nos dedicar uma missiva. Tenho para mim que as cartas podem, inclusive, ser uma maneira de nos tornarmos imortais de certa forma, houveram tantas informações que sabemos do mundo (historicamente) através de escritos deixados, por isso creio serem as cartas, personagens importantes na descoberta de muita coisa no mundo. As cartas fazem, de algum modo, tornarem-se as experiências afetivas mais duradouras. Escrever uma carta quer dizer que devotamos aquela pessoa a quem endereçaremos, exclusiva atenção: parar para escrever, é um jeito muito legal de nos comunicarmos, e nem é lá tão difícil assim, fazemos o exercício de dar uma pausa um pouco com o mundo virtual, pelo menos por alguns minutos. E aí, você se corresponde por carta com alguém? 

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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Trajetória dos meus Discos

Oi minha gente, 

Tanta coisa bacana vem acontecendo, mas separei um tempo pra passar aqui e dividir com vocês um pouco da minha história. Tem muitas pessoas com curiosidade de saber mais sobre os meus discos, que são feitos de modo muito simples, porém, são ferramentas pelas quais eu consigo entrar na casa daqueles que ajudam comprando, ainda que da maneira mais simples de todas.



Abaixo irei listar um pouco mais alguns detalhes sobre cada um deles especificamente: 

CD Nosso Retrato



Este foi um trabalho muito especial para a minha história, muitas coisas aconteceram na história de todos os envolvidos que dele fizeram parte também. Me recordo que este trabalho foi fruto da insistência de um amigo muito especial, o estilista Rik Bento. Ele insistiu pra que essas músicas que eu cantava na época, fossem trabalhadas de maneira com que eu pudesse mostrar pra mais pessoas, que eu tinha de ganhar o mundo e pensar grande, naquele momento isto não foi o que acabou acontecendo, mas de certo ali uma semente foi plantada. Tenho gratidão por todas as pessoas que me ajudaram a fazer o projeto, em especial a Aline Morgado, a Neuda Duarte, ao Rik, a minha mãe, aos compositores Henrique Paulino, Viviana Rodrigues, Ricardo Garcia, Rafael Simo, Cauê Procópio, dentre outros. Foram 5 meses de gravação, e graças a um mal profissional, que estava cuidando do projeto, as matrizes do CD com as guias de todos os instrumentos foi perdida, o que me frustrou muito, ao ponto que eu desisti de seguir com aquelas canções, e ali, virei a página para ir em busca de outros novos acontecimentos, até que dois anos depois acontece o capítulo seguinte desta história, o segundo trabalho.

CD O Detalhe que Esqueci de te Contar



Este segundo trabalho, por sua vez, já foi de uma natureza completamente diferente do trabalho anterior, foi um pouco mais pensado - embora eu tenha me decepcionado também com o resultado final, esperava algo que não aconteceu no final das contas, acabei perdendo músicas que eu tinha um desejo muito grande de mostrar, mas é como diz o ditado: não podemos ter tudo que queremos. Neste período eu tenho que deixar claro aqui o quanto o apoio de algumas pessoas fez a diferença pra mim, por exemplo: o Dimmy Calabrez, Yan Ferreira, Maestro Alexandre Guilherme, Luciana Brandão, Endrigo Gonçalves por haverem colaborado musicalmente. E agradecer também aos autores, por tão lindamente haverem dado a luz a brilhantes canções: Marcelo Perdido, Luka, Arley MC, Glau Piva, Eddy Marchi, Matheus Herriez, Flávia K, Anderson Santana, Ezequiel Hortência e ainda outros amigos queridos. A capa deste trabalho é algo da qual eu me orgulho muito, pois tenho um afeto muito grande com a época em que a foto em questão foi tirada. 


CD Vou Querer te Ver

Esse projeto já vem sendo pensado desde antes mesmo da conclusão do anterior, e nele há um marco muito grande no que diz respeito a minha continuidade enquanto artista: a maturidade, que com o tempo, fui adquirindo. O meu terceiro trabalho embora ainda esteja em fase de desenvolvimento, já tem 40% de seu caminho concluído. Agora em "Vou Querer te Ver" o meu som está bem mais resolvido, minha voz está em um momento bom também e para este projeto já foi lançado antecipadamente um clipe como lead-single do trabalho, a canção "Brasas de um Cigarro", produzida pelo cineasta Thyago Emanuel, confira abaixo uma prévia do mesmo.



terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Sobre Praticar a Leitura

Oi minha gente,

Cá estou eu aqui novamente vindo escrever a vocês, mas desta vez para falar de uma coisa que nunca antes comentei aqui no blog, eu acho. A leitura e a apreciação por livros é o que vamos falar hoje. Estava eu ouvindo aqui um disco do artista Cícero, chamado "Canções de Apartamento", que possui uma capa pra lá de instigante, vejam abaixo:



A leitura sempre foi algo que me chamou atenção e que eu gostei de praticar. Me recordo que, salvo engano, na 8ª série do Ensino Fundamental, fui vencedor de um concurso de Língua Portuguesa na escola onde eu estudava, a E. E. Jornalista Paulo Eduardo Olintho Rehder, em Poá-SP, e a indicação foi feita por uma professora chamada Cida Santos, de quem nunca me esqueço, hiper competente e dedicada, saudades. Ali talvez tenha sido o ponta-pé inicial para o início do meu despertar de ver para a minha vocação de artista, bem como também todas as aventuras que vivi depois deste acontecimento. Recomendo que leia algo, faz muito bem pra alma, sem contar os demais outros muitos benefícios de se praticar a leitura. Os últimos que eu li foram: "Um Assassinato, um Mistério e um Casamento", "O Guardião de Memórias" e também "Gotas de Sentido" e você? 

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Quem é Honesto, afinal?

Olá, como vai?

Essa semana me pus a pensar nas questões que tem a ver com honestidade, pensei tanta coisa e revi tantas histórias e exemplos de pessoas que pra mim são muito íntegras e honestas, que cheguei a seguinte conclusão: a honestidade talvez seja a única coisa que nos impeça de nos corromper. Por que levanto esta questão? Me sinto rodeado de pessoas que, assim como eu, tem embasamento cristão em sua fé, porém, isso não pode levar-nos à certeza de que uma pessoa apenas por ser cristã, é necessariamente uma boa pessoa, são muitos fatores a serem considerados nesta equação.



Neste meu tempo de vida, tive oportunidade de conviver com diferentes tipos de pessoas, conhecer diferentes lugares por onde passei me apresentando e, lidando ainda, com públicos de diferentes classes sociais. Algo que sempre observei é que o caráter não tem muito a ver com qual fé é praticada, por isso uma coisa que eu não tolero, é discriminação e preconceito com nenhuma religião, mesmo não sendo a minha, pois creio que na diferença entre as pessoas é que está o tempero do mundo. Qual a sua opinião a respeito disso? Deixa nos comentários algo. 

Coloco aqui também esta canção para ser refletida, tem um trecho que diz: "Orai por nossa livre melodia...", que fala a respeito das liberdades individuais, ela me inspirou muito a escrever este texto, ouça, é muito bonita. 


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