quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Crítica: BANDA SOPHIA ROCK

Acompanhar a Banda Sophia Rock pra mim tem sido uma honra desde os tempos em que os conheço, em 2012 tive o privilégio de cantar com a Banda em uma Jam na música ‘’To The Edge’’ (Lacuna Coil). Desde esse dia tenho confirmado tamanho o talento e força desse grupo que eu tenho certeza que ainda tem uma grande carreira pela frente.             






               São eles, os ararenses Alex (Baixo), Will (Bateria) e Boka (Guitarra), liderados pela tecladista Larissa Melão, que fazem um som cheio de surpresas devido às influências diversas dos integrantes nesta formação, agora com o retorno da vocalista Thaís Saldanha – após longo período em que esteve afastada do grupo, tempo este que fora substituída temporariamente pela vocalista Mirella Pires.  
              
               Com um repertório pesado e acompanhado por vocais femininos eletrizantes, a Banda Sophia concorre no SP MUSIC Festival com a música ‘’Consequences’’, sendo muito bem interpretada ao vivo, e transmitido pela Internet. A banda dessa vez em 2013 vem com uma pegada muito mais pesada e madura – também devido aos objetivos da banda se reencontrarem com a vocalista que gravou o disco Memories, disco que lançou a banda no mercado underground. A banda vive de longe um de seus melhores momentos, confira um pouco sobre o trabalho da Sophia Rock em seu canal no YouTube. 

sábado, 16 de novembro de 2013

Crítica: ‘TÃO PESADO QUANTO O CÉU’ com Pedro Stempniewski

Deveras instigante, o jeito como fora tratado o encontro tão inusitado de dois homens num ponto de ônibus, diálogos estupefatos e que dão vontade de prestar atenção o tempo todo, em cada ausência de cumplicidade e em cada gesto que demonstra a solidão acompanhada dos dois rapazes. No cenário, pouquíssimos elementos, significativos, pois estes mantém acorrentados aos diálogos incompreendidos d’um e d’outro personagem durante o espetáculo.




                Há um querer subjetivo, o tempo todo, incômodo por algumas vezes. A peça mesmo tão curta, consegue tratar a liberdade das correntes de si mesmo, da autonomia e de toda a libertariedade contida no homem. Contando verdades que trazem outras novas dúvidas na cabeça, que Pedro Stempniewski e a Cia. Poleiro do Bando apresentaram o Espetáculo ‘’Tão Pesado Quanto o Céu’’ no Galpão Arthur Netto, em Mogi das Cruzes, depois de ter peregrinado também por Ilha Bela (SP), Araraquara (SP), Bertioga (SP), Santo André (SP), e também em outras localidades, Pedro e sua trupe presenteiam o Alto Tiete com o brilhante espetáculo. São 80 minutos na companhia de Stempiewski e Ricardo Henrique, dirigidos por Mariana Vaz. Quem tiver chance de assistir, assista. 

Pedro Stempniewski e Ricardo Henrique, em seu mais recente trabalho com a Cia. Poleiro do Bando ''Tão Pesado Quanto o Céu''.

O espetáculo ainda pode ser assistido no Teatro Cacilda Becker, mais informações no Site da Catraca Livre 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O TRABALHO DA FUNDAÇÃO CASA

Interessante descobrir um pouco sobre a realidade, depois de dos jovens que vivem na Fundação Casa, e também descobrir sobre a instituição e o papel que a mesma desempenha na sociedade, uma vez em que essa, lidando com jovens, dá espaço a eles, não importando o que eles tenham feito. Sem contar que esses jovens estão passando pela idade em que tudo é fundamental para o seu desenvolvimento e crescimento enquanto seres humanos e futuros adultos conscientes.

            Os olhos das autoridades por muito tempo ficaram fechados quanto a evidencia apropriada que se deve dar às diferenças dos jovens. O espaço vem sendo dado aos poucos, durante o passar do tempo, primeiro com a Lei do Ventre Livre,  depois, com o início da criação de Casas e Espaços direcionados a diversas finalidades, sempre associadas ao amparo jovem. Já chamada de Casa Sampaio Viana, FEBEM, e hoje, Fundação Casa, a instituição atua com muito mais força no caminho de formação dos jovens, bem como na formação com embasamento na arte, o que torna muito mais abrangente o olhar desses jovens. A mim enquanto artista me deixa muito feliz saber da importância que passam a dar para a arte dentro da grade curricular desses jovens, afinal, pode fazer muito sentido no futuro de alguns deles. Tive a graça de visitar um acontecimento do Projeto Cores do Brasil, liderada pelo Honório Costa, instrutor de arte Afro na Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos (SP), e muito me admirei com os números apresentados pelos jovens que, dirigidos pelo Mestre Lira, demonstraram os passos de Break-Dance e às canções de Hip-Hop cantadas pelos jovens da Fundação, ‘’SERÁ QUE O PRECONCEITO NUNCA VAI ACABAR?’’ dizia o rap dos rapazes. Eis a chance de uma ressocialização e de um retorno à vida em convivência com os familiares novamente. E que os olhos das pessoas se tornem mais aberto quanto a esses jovens, pois como qualquer outro, tem o direito de errar, bem como o direito de recomeçar do zero, é direito do ser humano. 
Jhony Uriel
Ator e Produtor Cultural
FaceBook/Orkut JHONY URIEL ArT

sábado, 17 de agosto de 2013

GRATIDÃO!

Gente linda! 

Deixo por esse escrito, o meu falar sobre esse trabalho realizado com muito empenho. A temporada ‘Poética Rock’ chegou ao fim, e trouxe com ela muitas boas experiências pra todos os artistas que de forma tão linda se envolveram nesse acontecimento, e a mim enquanto Produtor Cultural e Artista. É difícil executar os dois papéis em uma mesma produção, é uma tarefa árdua, repleta de sorrisos mas também de portas fechadas, porém, o que é verdadeiro e com objetivos concretos sempre dá frutos, e fica na lembrança dos que passaram por nossos caminhos. 
Jhony Uriel, interpretando a canção '' I Still Haven't Found What I'm Looking For'' (U2) durante
 a apresentação 'Poética Rock'. 

Uso deste texto pra manifestar a minha gratidão, aos que deram o seu ‘Sim’ para a minha iniciativa, não deixem de apoiar a arte, todas as coisas que achar interessante e conveniente, o importante é que acredite você na Arte de alguém, não importa de quem – se na minha ou de qualquer outro Artista da vida, que busca os mesmos objetivos que eu – o importante é que você continue acreditando, pois como dizem os palhaços em sua arte de divertir, ‘Cada um de nós tem um artista dentro de si, vivamo-nos!’, só que nem todos tem a coragem de deixar de lado as certezas da vida pra investir na alegria do outro, é de costume pensar primeiro num futuro certo e individual e se sobrar tempo, faz-se o resto, tudo isso por que os Artistas estão dispostos a dar uma vida inteira por um único momento, ou para um único verso, se o mesmo fizer sentido na vida de uma pessoa, todo o gesto e todo o riso já valeu a pena.



Jhony Uriel, junto aos artistas que integram o Show Poética Rock, os
bailarinos Matheus Diniz e Carina Rocha, e a atriz Patty Nascimento.

Nos bastidores, parte da equipe que fez o Show acontecer, (na sequencia) Tiago Belizário (Humanotons), Jo
da Reciclagem (Téc. de Produção & Palco), Régis Macedo (Iluminação & Sonoplastia), Jhony Uriel, Brendo de Lima e Patty Nascimento (Grupo Teatral Opereta).  

Dizia sempre o primeiro diretor de Teatro com quem trabalhei ‘’QUEM ESTÁ EM ATIVIDADE, GERA POSSIBILIDADES’ ( Renato Alves) e é por isso que eu não me canso e não descanso.

O meu mais sincero muito obrigado!


Jhony Uriel 
Ator e Produtor Cultural


quinta-feira, 23 de maio de 2013

O CUIDADO COM O TRABALHO ARTÍSTICO

No mercado cultural, bem como no mercado de trabalho comum, as coisas funcionam da mesma maneira, não há diferenças quanto ao volume de trabalho ou esforço da parte de cada um. Para um ator, cabe o trabalho de atualizar-se e buscar conhecimentos para suportar as tendências que a sua arte pede. Ao diretor cabe a constância do conhecimento íntegro do espetáculo, ou ainda, ao músico, a atualização mediante o repertório que pode ou não ser tocado em uma apresentação, que vá agradar a quem assiste.

Denuncia-se claramente que são profissões que também requer esforços, e se os mesmos não forem percebidos, haverá sempre um outro que se dispõe a fazer, e a aceitar as condições. Por isso, é preciso ser também muito maleável quando se trabalha com Arte.



A responsabilidade está em cada demanda solicitada no meio artístico, até pois, se há descomprometimento por parte de alguém, toda a classe acaba ficando comprometida. Nisso, vemos comentários do tipo: ''Músico é descompromissado'', ou ''Artista não tem responsabilidade''. Leva-se toda uma carga à classe por conta da atitude de alguns, é a realidade. É de se pensar nesse aspecto, pois o mundo da arte é muito pequeno, e no mundo da produção é menor ainda, as pessoas se reencontram e os trabalhos acontecem por meio das relações.




Jhony Uriel

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CEZANE

Eu olhava pela fresta, pelo mínimo orifício que me dividia da parte de fora, do ar livre que respiravam e que eu não sentia, da correria, do som alto e repetitivo da vida que pulsava.
É bonito, é colorido e é abstrato. É como se a porta se abrisse, e o buraco da fechadura, que antes parecia o mundo inteiro visto daqui, já era pequeno aos meus olhos, que queriam mais, queriam ser, queriam estar.

Lá fora, nu  desprotegido, eu andei aos galopes, solto, desperto, mas atento ao que não me podia faltar depois. Os instantes com a porta aberta valem todos os segundos, e mesmo que eu não tenha mais força para caminhar, as lembranças me visitam, e meus olhos são lavados por elas, e nenhum vermelho pode mais manchar.
A vida é pequena, curta, distante e implacável. O que não se faz hoje, se perde hoje, e amanhã já se está em dívida. O tempo vai se cumprir.

(MANINHO)
Músico, Poeta e Médico Brasileiro a qual muito admiro.