quarta-feira, 18 de abril de 2018

Vivendo e Aprendendo Constantemente

Este ano tem sido muito bom todos os aprendizados que venho concretizando, tanto na faculdade, quanto no trabalho, atuar tem sido uma resistência de uns tempos pra cá, onde venho realizando cada vez menos trabalhos por agência, a crise chegou e vem devastando os trabalhos de todo mundo, e não apenas quem trabalha por empresa em um serviço regular, mas também os profissionais de eventos, profissionais das artes em geral também sofrem com isso. Os métodos que encontramos são os mais diversos, trabalhar continuamente pra não deixar a peteca cair, tenho feito desenhos por encomenda, idealizado projetos pro segundo semestre, e aguardado que novidades me virão agora após a temporada do Almas Peregrinas terminar.

        

          Na faculdade as coisas estão cada vez mais difíceis, porém, não tem jeito, é muito prazeiroso estudar na Belas Artes, lá a cada dia que passa, confirmo mais ainda ser um sonho, só tenho motivos de agradecer ter a oportunidade de concretizar o meu sonho, estudar na BA me faz muito bem. Sigo com o meu projeto dos desenhos, com o Coletivo Barbane, estamos caminhando devagar, porém, seguindo. Na faculdade estou gravando as novas músicas para o meu 3º CD junto de um querido novo amigo, o Vinicius Pires, queridíssimo e talentoso, nem sei como tive a graça de o universo nos colocar no mesmo caminho, recentemente gravamos uma canção como artistas convidados para um projeto da faculdade, interpretamos a canção Dust in The Wind, da Sarah Brightman, ficou muito legal. Poderá ser conferido em breve.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Crítica: A Morta Mais Linda da Cidade

O artista leva consigo sua matéria-prima mais vívida: a facilidade de lidar com as complexidades que as pessoas em muitos casos até pensam, mas não conseguem externalizar. Com facilidade, o grupo passeia em uma aventura pelo universo do realismo fantástico a custa de uma vingança mulher x mulher entre Glorinha e Zumira, que se dá a qualquer custo. "Cuidado com a mulher loira", diz Zumira em vários momentos do espetáculo e da história.



           Zumira é uma mulher que anseia por um fim aclamado e glorioso, muito bonita e trajando roupas sempre pra lá de provocantes, deseja um enterro digno de diva, com direito a puxadores de bronze em seu caixão, flores e cavalos - como na comovente história do cavalo sereno. Tudo isso, de maneira muito divertida, o espetáculo - que tinha tudo pra ser pesado, na verdade - é leve, com divertidíssimos insights cômicos. O grupo lida com Nelson e seu universo, para desvendar sobre os inúmeros desdobramentos da morte, de maneira muito peculiar, onde a personagem central, Zumira, na verdade se entusiasma com a própria morte, e os ditados 36 mil cruzeiros gastos em seu velório, para ela não são páreos para os motivos que a movem.

 
 
          Antero, por sua vez, agora dá vida ao Timbira, típico jeitão carioca, pisando leve, personagem divertido e caricata, que para Antero não é nenhum desafio, o mesmo vai de bicheiro à negociante de caixões com admirável execução, passando inclusive por uma imitação de Roberto Carlos, que aliás, embala inúmeros momentos da peça, onde faz-nos sentir inseridos a dialogar com a peça desde a hora que esperamos do lado de fora enquanto a encenação não inicia. Ponto muito bacana do trabalho é a participação de Gilson Peres na cenografia da peça, que torna "A Morta Mais Linda da Cidade" sofisticado no que diz respeito à múltipla funcionalidade dos aparatos de cena usados por Tuane, Galiotto, Zucchi e Drumond. Confira as novidades e notícias de próximas apresentações nas páginas do grupo pelas redes sociais. Vale a pena.