Deveras instigante, o jeito como fora tratado o encontro tão
inusitado de dois homens num ponto de ônibus, diálogos estupefatos e que dão
vontade de prestar atenção o tempo todo, em cada ausência de cumplicidade e em
cada gesto que demonstra a solidão acompanhada dos dois rapazes. No cenário,
pouquíssimos elementos, significativos, pois estes mantém acorrentados aos
diálogos incompreendidos d’um e d’outro personagem durante o espetáculo.
Há um
querer subjetivo, o tempo todo, incômodo por algumas vezes. A peça mesmo tão
curta, consegue tratar a liberdade das correntes de si mesmo, da autonomia e de
toda a libertariedade contida no homem. Contando verdades que trazem outras
novas dúvidas na cabeça, que Pedro Stempniewski e a Cia. Poleiro do Bando
apresentaram o Espetáculo ‘’Tão Pesado Quanto o Céu’’ no Galpão Arthur Netto,
em Mogi das Cruzes, depois de ter peregrinado também por Ilha Bela (SP),
Araraquara (SP), Bertioga (SP), Santo André (SP), e também em outras
localidades, Pedro e sua trupe presenteiam o Alto Tiete com o brilhante
espetáculo. São 80 minutos na companhia de Stempiewski e Ricardo Henrique,
dirigidos por Mariana Vaz. Quem tiver chance de assistir, assista.
Pedro Stempniewski e Ricardo Henrique, em seu mais recente trabalho com a Cia. Poleiro do Bando ''Tão Pesado Quanto o Céu''. |
O espetáculo ainda pode ser assistido no Teatro Cacilda Becker, mais informações no Site da Catraca Livre
Valeu Jhony, obrigado pela presença e palavras aqui! Ricardo
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