segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Arte, O Privilégio de Expressar

A quê realmente podemos dar o nome de arte? Ao que atribuímos o "A" maiúsculo para aquilo que vemos de arte ao nosso redor? São diversas atividades diferentes que podem exercidas por aquele que chamamos de artista, dentre os ofícios da arte são a nós atribuídos alguns encargos que a outras nem sempre é possível haver tomada de postura ou referência, o artista fala por meio de cores - sejam elas sonoras ou visuais. O artista tem como obrigação trabalhar a serviço da beleza, já que somos vistos como privilegiados da licença da palavra e da expressão desde as civilizações antigas. 
     
Jhony Uriel, durante laboratório de personagem no processo da montagem do
espetáculo "A Casa de Bernarda Alba" com direção de Marco Senna.



     Não prejudica ninguém dar o nome de arte a várias atividades (teatro, dança, artes plásticas, música, desenho, pintura,etc), desde que se conserve em mente que tal palavra pode significar coisas bem diversas, em tempos e lugares diferentes e que arte com A maiúsculo na verdade não existe. Não podemos esmagar um artista dizendo-lhe que o que ele acabara de fazer pode ser excelente ao seu modo, só que não é arte - além do mais, isso pode desconcertar qualquer pessoa que esteja contemplando com deleite uma obra, além do próprio autor desta.

     Não existe razão errada para se gostar de uma obra, de uma música ou desenho, alguém pode gostar de certa paisagem por esta lhe recordar a terra natal, ou por fazer lembrar de uma pessoa querida. São muitas as situações em que a arte nos insere numa espécie de simulacro e nos colocamos a pensar em algo que já nos foi muito bom e especial em algum momento no decorrer de nossa trajetória pessoal, emocional ou afetiva. E pra você, o que te faz lembrar de algo marcante? Partilhe comigo.




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Um comentário:

  1. Creio que sua reflexão seja um bom ponto de partida, para uma discussão mais ampla com pontos de apoio a serem estabelecidos. Mas como deixaste a questão em aberto, expresso minha opinião baseada em minha mitologia. A obra de arte (seja ela qual for) deve ser um meio de expressão em si, independente da época em que esteja inserida. Explico-me: um quadro (por exemplo) nunca deveria vir acompanhado de um texto explicativo, pois entendo que assim perderia sua função de quadro, perderia sua função de essencialmente causar impressão aos corpos mental e emocional através do sentido da visão. Parece um raciocínio pífio...porém...muitos "artistas" no afã de parecer mais originais do que realmente são, perdem-se tentando justificar o injustificável, e acabam pervertendo o sentido primevo de qualquer obra de arte, o de ser um fim em si mesma. Friso que são essas opiniões pessoais, passíveis de mudanças.

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