sábado, 16 de novembro de 2013

Crítica: ‘TÃO PESADO QUANTO O CÉU’ com Pedro Stempniewski

Deveras instigante, o jeito como fora tratado o encontro tão inusitado de dois homens num ponto de ônibus, diálogos estupefatos e que dão vontade de prestar atenção o tempo todo, em cada ausência de cumplicidade e em cada gesto que demonstra a solidão acompanhada dos dois rapazes. No cenário, pouquíssimos elementos, significativos, pois estes mantém acorrentados aos diálogos incompreendidos d’um e d’outro personagem durante o espetáculo.




                Há um querer subjetivo, o tempo todo, incômodo por algumas vezes. A peça mesmo tão curta, consegue tratar a liberdade das correntes de si mesmo, da autonomia e de toda a libertariedade contida no homem. Contando verdades que trazem outras novas dúvidas na cabeça, que Pedro Stempniewski e a Cia. Poleiro do Bando apresentaram o Espetáculo ‘’Tão Pesado Quanto o Céu’’ no Galpão Arthur Netto, em Mogi das Cruzes, depois de ter peregrinado também por Ilha Bela (SP), Araraquara (SP), Bertioga (SP), Santo André (SP), e também em outras localidades, Pedro e sua trupe presenteiam o Alto Tiete com o brilhante espetáculo. São 80 minutos na companhia de Stempiewski e Ricardo Henrique, dirigidos por Mariana Vaz. Quem tiver chance de assistir, assista. 

Pedro Stempniewski e Ricardo Henrique, em seu mais recente trabalho com a Cia. Poleiro do Bando ''Tão Pesado Quanto o Céu''.

O espetáculo ainda pode ser assistido no Teatro Cacilda Becker, mais informações no Site da Catraca Livre 

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